Rio Grande do Norte I

Rio Grande do Norte

Terça, 25-Outubro/16

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Na descida da ladeira entramos no Estado do Rio Grande do Norte. Segui pela rodovia até chegar à cidade de Canguaretama.

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No posto próximo a entrada da cidade, deixei uma lembrança do Fortaleza da Ilha.

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Entrei na cidade e perguntei aos moto-táxi referente a pousada e eles me falaram que ali no centro não teria e a melhor opção seria na rodovia BR 101. Então cruzei para o outro lado da cidade e voltei para a rodovia. Estava pedalando chegando próximo a pousada, avistei em um rancho a logo do Cordão de Ouro, pronto! Já imaginei que ali iria ter aula. Acertei logo a pousada tomei café, um banho e me dirigir até aquele espaço. Chegando lá a aula já tinha iniciado. Me apresentei e perguntei se poderia fazer a aula. O professor Erilson me convidou para entrar e participar.  Fizemos um alongamento, um treino e depois fizemos uma roda. Joguei com professor e com os alunos. Após a roda expliquei um pouco sobre a minha viagem e registramos o momento Conversamos mais um um pouco e me despedir. Obrigado professor Erilson pela recepção e o jogo-treino. Forte abraço a vc é a toda esta turma. Axé!!!

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Voltei para Pousada, mas antes jantei no posto  depois fui dormir.

Quarta, 26-Outubro/16

Logo após acordar aproveitei para lavar algumas roupas, tomei café, e fiz alguns contatos. Falei com o Mestre Rafael Magnata, o qual me passou o contato de Mestre Capenga da Praia da Pipa. Falei sobre a minha passagem e ele já está me aguardando na Praia da Pipa. Como o lugar fica a duas horas de onde estou, resolvi ficar para almoçar e sair depois do almoço. Apos descansar, peguei sentido para Barra do Cunhaú e pedalei por 12 km numa Rodovia sem acostamento. A barra parece ser um lugar tranquilo com muitas pessoas nativas locais, pois observei pescadores na beira do mar traçando rede de pesca.

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Da barra até a Praia do Pipa, a gente passa por algumas falésias onde tem o Observatório das tartarugas e por ali fiquei algum tempo curtindo.

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Seguir viagem, peguei uma estrada de chão e em alguns momentos a areia era muito solta e não tinha como pedalar

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Cheguei na Praia da Pipa por volta das 5:00hs, passei no centrinho e parei na padaria para tomar um café. Fiz alguns contatos e fui procurar o Mestre Capenga pois, ele já estava me esperando. Primeiro fui em sua casa, mas não tinha ninguém. Aí fui perguntando aos amigos que me falaram que as aulas acontecem na escola. Quando cheguei a aula estava acontecendo com as crianças. Me apresentei aí Mestre e ele pediu para tocar o Berimbau. A segunda aula foi dos adultos, fizemos alongamento e alguns movimentos de capoeira e depois teve uma roda de regional, onde Joguei com o mestre aos seus alunos

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após a roda do mestre me convidou para ir para ir para sua casa lá conversamos um pouco tomei banho e descer para o centro para jantar. Obrigado Mestre Capenga pela recepção e pelo aprendizado. Forte axé a vc é toda galera.

Passando pelo mercado encontrei a Buvana, uma grande amiga que há 10 anos não nos víamos. Tomamos um suco e passamos um bom tempo conversando sobre as coisas da vida. Demos um rolê e depois fui descansar.

Quinta, 27-Outubro/16.

No dia seguinte nos encontramos e fomos conhecer a praia de Madeiros, levamos o Berimbau, tocamos e cantamos algumas músicas.

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Voltamos depois ao centrinho para tomar um café e depois descansar um pouco. A noite fomos dar um rolê no centrinho e acabamos indo para uma casa de reggae sonzeira ao vivo. Altas curticeira!!!

Sexta, 28-Outubro/16

Fui na praia da Pipa tomar uns banhos de mar. A noite saímos, passamos em uma danceteria badalada e tb numa casa de regg, onde rolou show com malabares e fogo. Os efeitos das tochas e as bikes de uma roda agitou a galera.

Sábado, 29-Outubro/16

Acordei tomei um café e fui buscar minha bike que tinha ficado em uma pousada. Mais tarde fui em uma roda de capoeira na casa de Netinho, em Cacimbinha. Netinho da continuidade no trabalho de Mestre Barata que venho a falecer muito jovem e deixou um grande legado na comunidade. A escola Espírito de Angola, leva uma tradição fundamentada nos princípios e fundamentos de Mestre Morais. Fiz um jogo com o camarada Fernando. Valeu Netinho meu amigo, obrigado pela recepção e capoeiragem. Forte axé a vc é a toda turma da capoeira Espírito de Angola.

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Depois da roda fui me encontrar com a Buvana e sua amiga Fafá. Passei na pousada e depois saímos para comer algo. Próximo a meia noite, peguei minha bike e sai em direção a Tibau, mas acabei ficando logo em um prédio abandonado e ali dormi.

Domingo, 30-Outubro/16

 Acordei e pedalei até o centrinho de Tibau. Neste trecho da rodovia, em média 6 km não tem acostamento, mas tive a felicidade de avistar e passar por uma linda falésia.

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Chegando no centrinho, peguei informações com dois senhores que estavam sentados conversando. Mostraram-me onde poderia tomar um café e onde fica o porto para pegar a balsa. Agradeci e segui. Passei em na padaria, comprei pão e fui tomar café próximo ao porto.

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Peguei a balsa que custou R$ 5,00 e cruzei a lagoa de Guraíras fui parar do outro lado do rio em Malembá.

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Pedalei por volta de 4 km na beira da praia. Em alguns momentos foi difícil pedalar, mas na maior parte do trajeto foi possível pedalar. Antes um pouco de entrar na estrada principal, tinha algumas piscinas naturais o qual tive que parar para curtir um pouco.

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Depois segui por uma estrada asfaltada é passei por Tabatinga. Ali parei para conversar com o senhor. Ele é Francês e queria saber sobre a minha viajem. Conversamos e ele falou que trabalhava com Bambus e gostaria muito de fazer uma bicicleta de bambu. Falou também que teria comprado um terreno em Belém para plantar os Bambus e fazer seus trabalhos artesanais.

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Seguir mais um pouco até chegar em Pirangi do Norte, lá onde fica a maior planta frutífera do planeta, o maior cajueiro do mundo.

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Depois fui tomar um açaí e acabei ficando por ali mesmo.

Segunda, 31-Outubro/16.

Segui em direção à Ponta Negra já na cidade de Natal e passei na praia de Cotovelo. Na hora da foto a bike caiu com o vento e quase caiu na falésia que tem uns 15 metros de altura.

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No caminho passei pelo Centro de Lançamento Barra do Inferno.img_20161031_135513819

Cheguei na Praia de Ponta Negra, e me encontrei novamente com a Bhuvana, fomos dar um rolê, almoçamos e avistei uma roda de capoeira, mas como não tinha 5 minutos que acabara de almoçar não consegui entrar na roda e ficar somente observando. A Bhuvana ainda entrou na roda de samba.

Terça, 01-Novembro/16

Aproveitei o dia para descansar e fiquei pra conhecer melhor a praia de Ponta Negra. Almocei pela praia, caminhei pela e ganhei ate massagens nos pés.

Quarta, 02-Novembro/16

Segui viajem em direção ao centro de Natal. Passei na praia de Areia Preta onde achei um restaurante com um bom preço para almoçar. Dei um rolê de bike pela orla

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Fui até próximo a ponte que vai para redinha e voltei para areia preta. Tomando uma água de coco, avistei uma turma com Berimbaus e pandeiro fazendo aquele batuque. Chegando na manha, fui conversar com o professor e ficamos cantando algumas músicas. As meninas acabaram fazendo um jogo no asfalto da rodovia, perigoso pois uma delas ao cair na ponte jogou ad pernas próximo aos veículos que ali trafegavam . Me despedi da galera e fui dar uma volta no centro, mas como hoje é feriado, vai ser difícil achar alguma capoeiragem.

Quinta-feira dia 13 de novembro

Passei contato para alguns grupos de capoeira Natal. Prof Pitoco do Cordão de Ouro me respondeu e me informou que teria uma roda de capoeira à noite em Neópolis. Agradeci e ficamos de nos encontrar.  Mais tarde fui para a roda, indo pelo endereço que peguei na internet, cheguei em um centro comunitário. Ali acontece as aulas do grupo Cordão de Ouro. Prof Babuge responsável pelo espaço está em viajem para França, porém dois de seus alunos Pastilha e Renato tocam o trabalho. Conheci Mestre Irani, Mestre Ataulfo e Mestre Shotokan. Logo depois chegou o Pitoco e nos conhecemos pessoalmente. Ele me apresentou os professores que são responsáveis pelo espaço.  Ao iniciar a roda, Mestre Irani apresentou-me ao grupo e agradeceu a todos por estar ali presente neste dia, e saudou a Silvinha aniversariante do dia! A roda foi boa, joguei com a galera é tb com a aniversariante. Após a roda batemos um retrato e comemoramos com bolo e salgadinhos. Conversamos, trocamos contatos e me despedi da Galera. Obrigado Amigo Pitoco pelo convite, forte axé a vc aos Mestres e a toda galera ai do CDO de Natal.

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Sexta-feira 4 de novembro de 2016

 Dia de continuar para o norte. Fui até a casa de Fafa, me despedi da Bhuvana e segui para o Norte. Obrigado minha querida Buvana pela parceria, foi bom de mais lhe reencontrar. Desejo tudo de bom nas suas caminhadas pelo mundo, axé!!!

Passei pela Ponte… atravessando o rio chegando em redinha.

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Ali almocei em um restaurante por R$ 10, enchi o galão de água e carregar o celular. Peguei novas informações e voltei um pouquinho retornando direção aeroporto. Neste trecho peguei uma rodovia sem acostamento e além disso o sol estava bem forte. Antes de chegar em Genipabu, encontrei o homem Aranha. Ele não tava muito satisfeito, pois até o momento não tinha vendido nada, então comprei um coco e um saquinho de Caju me despedir e seguir viagem.

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Cheguei em Genipabu e logo fui perguntando sobre a capoeira. Um rapaz de uma padaria me falou de Mestre Bobo e me mostrou onde ele mora. Passei por lá mas não tinha ninguém, então fui a praia tomei um banho de mar.

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Passei pelas Dunas do lado direito chegando em outro canto onde tem uns corais.

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Lá fiquei assistindo um lindo pôr-do-sol e logo chegou uma senhora que ali estava caminhando. Ela sorriu e venho conversar comigo. Ela é francesa e mora em Genipabu a dois anos. Ela tem uma pousada, mas que vender para ir viajar. Depois retornei a vila e fui até a casa do mestre Bobó. Bati na porta de sua casa e ele abriu, estava descansando, mas me convidou para entrar. Conversamos um pouco e ele me falou sobre a sua trajetória da capoeira, onde começou com um mestre e depois passou para outro grupo e depois para um terceiro grupo onde se formou a mestre. Ele começou o capoeira em 1992 e começou a ensinar no ano de 2000, ali mesmo em Genipabu. Me relatou sobre alguns problemas que teve com a capoeira, sobre o desrespeito de alunos com os mais graduados, Falou um pouco também da sua relação familiar, da sua filha que tem a segunda graduação e que seu filho não faz a capoeira.  Logo depois a esposa dele deu uma saída e ele aproveitou para pegar o berimbau e me deu um pandeiro. Fizemos um som, ele cantou algumas cantigas. Quando sua esposa chego, chamou ele para ir para a igreja. Agradeci e nos despedimos. Valeu Mestre pela recepção, Obrigado! 

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Procurei o restaurante para jantar e achei a de Dona Maria, que cobrou R$ 10,00, por uma janta muito boa.  Perguntei a ela se conhecia algum lugar para dormir. Ela falou sobre uma pousada. Comentei sobre dormir na praia e ela me falou que não teria problema, pois o lugar é seguro. Então foi isso que eu fiz, fui para a praia, passei pelo beco e procurei um lugarzinho em baixo dos Coqueiros. Montei a barraca, meditei e depois fui dormir. Acordei algumas vezes à noite, aproveitei para carregar o celular em uma tomada que eu achei na casa do lado do acampamento e fui descansar

Sábado 5 de novembro de 2016

Acordei logo cedo e quando estava iniciando a desmontar a barraca, o proprietário do restaurante em frente venho me cumprimentar e perguntou se tive uma boa noite. Agradeci e disse a ele que sim! Ele ofereceu o banheiro caso precisasse utilizar e saiu. Fiquei organizando tudo para viajar e quando sai ele ainda ofereceu um café e ali batermos um papo. Ele me falou que era de São Paulo e que está morando em Genipabu a dois anos e sua família adora morar aqui! Disse que fez alguns luau e que no final, parecia uma reive! Mas disse que não quer fazer mais, dá muito trabalho. O nome do restaurante chama Canadense. Agradeci, me despedir sai. Na rua encontrei o mestre Bobo, conversamos mais um pouco, ele me falou sobre uma capoeira e Maracaju e também em Touros. Me despedi do mestre e seguir por uma estrada calçada e fui em direção ao rio. Chegando para pegar a balsa, conseguir aproveitar uma carona da passada de uma motocicleta e o balseiro não cobrou nenhum valor para a travessia.

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O cachorro sempre acompanha abalsaimg_20161105_075909982

Do outro lado, muitos balseiros conversando e agitando a manhã da Barra do Rio.

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Seguindo um pouco mais, fui registrar uma paisagem e conheci um Caboclo que sobe nos coqueiros com duas cintas de cabo de aço, o qual para um travar um dos pés e a outra na coxa da outra perna. Cada laço tem 2 metros e meio, presa por uma presilha de aço e estofada para não machucar o pé nem a coxa. Ele perguntou se eu queria tomar uma água de coco, eu disse claro! Então ele subiu pelo tronco do coqueiro, explicando a manha de subir. Ele cortou o cacho e caiu no chão. Peguei a faca, cortei o coco e tomei essa água saborosa! agradeci ao amigo e seguir a viajem. Um pouco antes de sair da Praia da Barra do Rio, parei em uma casa antiga abandonada, em ruínas. Ali parei e gravei um pouco deste áudio que se transforma em texto. Isso é muito bom, inovador e prático para falar sobre a minha viajem. Demorei muito para descobrir essa técnica, salve, salve!!!

Seguindo pela rodovia sem acostamento, passei pela praia de Graçandu. Seguindo um pouco mais tem a lagoa de Pitangui. O acesso tem em torno de 500 m. A estrada de chão é um pouco arenosa e tive dificuldade para pedalar. Não cheguei a ir até o final, mas observei que é um lugar bem divertido, devido a característica de ser um park.

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Passei pela centro de Pitangui e na rótula peguei sentido Maracajaú. Esta rodovia também não tem acostamento. Seguindo um pouco mais entramos no município de Ceará-mirim. Seguindo a rodovia, observei do lado esquerdo, tinha passeio de Buggy sobre as dunas.  

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Nesse trecho peguei algumas dunas que ocupam seu lugar sobre o asfalto. Existe um trabalho contínuo na retiragem da areia.

Passamos pela Lagoa de Jacumã e depois pela praia de Jacumã.  

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A esquerda segue por uma estrada de pedra chegando na praia de Porto Mirim. Chegando na praia de Muriú seguimos um pouco mais pela rodovia sem acostamento, percorre mais sete quilômetros até chegarem Maxaranguape. Indo pela avenida central, passei em frente de uma academia. Capoeira da Boa Vontade de Mestre Canelão. Chamei ali do portão e quem venho me atender  foi dois alunos, o François e outro rapaz. Ele comunicou que o mestre estava viajando para suíça. Então, conversamos um pouco, batemos uma foto e deixei uma lembrança para o mestre Canelão.

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Segui em direção a praia de Maxaranguape, ali tomei um banho de mar, almocei, botei o telefone para carregar e descanse um pouco. Seguindo viagem pela rodovia sem acostamento cheguei em Caraúbas.

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Seguir por uma estrada de chão em torno de 4 quilômetros até chegar em Maracajaú. No caminho encontrei uma casa abandonada, em ruínas, com muitos pés de coqueiros. Lá tentei subir no pé do coqueiro e consegui tirar 2 cocos. Foi bem difícil mas consegui pegar.

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Segui um pouco mais até chegar no trevo que vai pra Maracajaú e do outro lado para BR 101.

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Entrei em Maracajaú e fui perguntando pela capoeira. Me falaram sobre os capoeiras Júnior, Danilo e Fernando. Mas infelizmente, não consegui achar ninguém. Recebi informação que estavam em um evento em Natal. Dei um rolê na praia e passei na padaria. Já estava tarde e eu estava procurando algum lugar para descansar, quando eu percebi estava na frente de uma pousada que tinha camping e aí resolvi ficar na Pousada Aldeia. Conversei com o proprietário e ele conseguiu me fazer por r$ 15 a pernoite, isso foi bom contando com banheiro e cozinha com, internet, luz, água, tudo de bom. José Antônio era o caseiro conversamos, me ajudou a armar a barraca,a passou a senha da internet e pegou água para beber. Fui tomar um banho escrevi um pouco e fui descansar.

Domingo 6 de novembro 2016

Hoje acordei péssimo da garganta, montei a barraca arrumei as bagagens e fui tomar um café na cozinha comunitária. Como esperava seguir viajem pela beira-mar, tive que esperar a maré baixar. Nisso apareceu o Erinaldo que trabalha no Camping, aluno do professor Fernando. Ele faz um trabalho de capoeira na comunidade. Convidei-lo para bater uma capoeira. Fizemos 3 jogos e dois deles gravamos. Depois fizemos alguns pulos.

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Fui tomar banho para seguir viagem. Na descida das dunas ele me ajudou a descer a bike. Resolver neste momento doar a ele algumas camisetas, calças, capacete, cobertor, entre outras coisas que eu não estava utilizando e que tava ocupando espaço e fazendo o peso na bicicleta. Deixei também uma adesivo como recordação do grupo Fortaleza da Ilha. Agradeci a ele, me despedir e seguir viagem na areia pela beira do mar. O vento a favor ajuda muito na pedalada e em pouquíssimos momentos tive que descer da bike devido pegar areia fofa. Passei pelas praias de Pititinga e Panaú.

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Na praia de Zumbi tive que passar por um rio, onde encontrei alguns meninos que me encheram de perguntas…, de onde eu sou, pra onde eu vou, o que eu faço, o que eu como, onde que eu durmo… aí falei um pouco desta aventura e cheguei à gravar um áudio com o menino cantando uma da puxada de rede…. essa criançada!!!  Segui ainda mais pela beira-mar e passei por montanhas de recifes na margem da areia que dificulta a passagem. Carro não passa! Fui um pouco mais até chegar na praia Rio do Fogo.

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Ali encontrei um restaurante com uma comidinha típica da região, o qual me cobrou r$ 12 pelo almoço. Logo após procurei um lugar para descansar um pouquinho e foi debaixo de um pé de coqueiro, mas claro, fora da área de alcance da queda dos cocos. Ao despertar, dei uma volta na vila e acabei seguindo viagem por uma estrada de chão avermelhada, pouco arenosa e com algumas costeletas até chegar na praia Perobas. Fui até a beira mar e avistei restaurantes e alguns poucos comércios. A vila tem casas nativas construídas sobre dunas.

Praia de Perobasimg_20161107_074315680Olhei para o lado e para o outro, e avistei um chuveiro ao lado de um restaurante. Tomei um banho e sai pela rua de trás. Logo achei uma edificação abandonada, um antigo restaurante. fui me acomodando e acampei ali mesmo. Depois chegou uma uma menina na casa do lado para molhar as plantas, conversei com ela sobre minha hospedagem aqui no terreno do lado, ela disse que tudo bem e ainda colocou o celular para carregar na tomada da casa vizinha desejou boa noite e foi embora. Ao escurecer, escrevi um pouco no diário, toque berimbau, fiz lanche e fui dormir. 

Segunda 7 de novembro 2016

À noite acordei algumas vezes, pois o vigia da rua passava assobiando seu apito e passava lanterna pela barraca e eu acordava. Levantei em torno de 7:00hs, desmonte a barraca, tomei um café, um banho e segui a pedalada a beira mar.

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Cheguei na praia de Carnaubinha. Achei uma uma casinha com o telhado de folha de coqueiro e uma pequena rede onde fiquei a descansar. Logo chegou um pescador e ficamos conversando um pouco sobre a pescaria e a maré. Ele foi embora e eu fiquei tocando Berimbau.

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  Depois peguei a estrada de chão e fui até Touros. Chegando na cidade de eu rolei procurei o lugar para almoçar e como estava  muito resfriado logo comecei a procurar uma pousada Achei um quarto por r$ 30 mas não gostei muito das condições E aí resolvi seguir viagem.  

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Peguei uma Rodovia sem acostamento Até chegar na br-101 pedalando uns 10 km, depois entre a esquerda  em outra rodovia sem acostamento e fui e fui parar na praia de São Miguel do Gostoso.

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Procurei logo uma pousada, pois estava cansado, mas todas muito caras 120 130 até r$ 220. Não localizei Camping ou Hostel, então logo imaginei que eu iria dormir na rua outra vez. Seguir até a praça em frente à praia para tomar um café.

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Neste momento chega um rapaz e chega outro e ficaram ali perto logo depois chegou um taxista e ele perguntou se eu estava em Genipabu, eu disse que sim claro e aí ele me perguntou Você pegou a rede da Dona Maria? e eu, sei entender que se tratava, fiquei um tempo pensando. Até que me dei por conta!!! Falei a ele que eu estava muito sentido com essa notícia, jamais pegaria algo que não fosse meu! Imagina eu a 300 dias na rua me cuidando para não ser roubado e eu roubar alguém, não tem sentido, não tem sentido com a minha vida, nem com meus princípios. Logo pedi a ele para passar meu número para Dona Maria e pedir a ele para ela me ligar e que gostaria muito de falar com ela sobre esse assunto. passei para o taxista também o endereço do meu blog Não tiro a razão dela de achar que eu era o principal suspeito, voltando a três dias atrás em Genipabu, início da noite e procuro um lugar para jantar. Encontrei o restaurante de Dona Maria. Entrei e perguntei a ela se tinha janta, ela disse que sim! Ainda por um valor de r$ 10. Aceitei a janta e logo perguntei a ela… você sabe de algum lugar para dormir?  e ela disse o que você procura? E eu disse, sei lá, uma pousada, um quarto… e olhei prio lado e vi uma rede e disse a ela, até uma rede. pronto! fui falar na maldita rede, que nessa noite mesmo levaram. Aí te pergunto… que é o principal suspeito? Cara essa notícia me deixou muito triste e mexeu muito comigo. Olha que situação chata, fico eu ainda sujeito a ser lixado por algum maluco por ai. Mas enfim falei como taxista agradecer por ele ter me informado e ele foi embora. Fiquei um pouco ali na praça pensando sobre isso logo depois chegou um amigo o menino de 15 anos está começando a pegar o semi profissional do surf e ele me indicou algum lugar bacana para dormir aguarde mais um pouco até o meu pelo telefone celular ser carregado passei na Avenida Central come o lanche e fui no outro acesso à praia. Lá conversei com dois nativos e eles me garantiram que ali é sossegado não teria problema para dormir com a barraca à noite Então aproveitei montei a barraca e fui dormir.

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