Pará

Pará

10 de janeiro de 2014.

 Por volta das 12:00 cruzeiro estado do Maranhão chegando no estado do Pará

Parei no posto fiscal em frente ao bar para tentar informações e acabei de almoçando tentei descansar um pouco mas os mosquitos nome deixaram então siga estrada o acostamento da rodovia já é melhor para rodar, esta região já tem um pouco mais de floresta na beira da estrada

No caminho encontrei um camarada que vinha de Belém de bicicleta. Ele pretendia chegar pelo menos até Fortaleza. Queria ir mais longe, porém só tenho 20 dias para pedalar. Axé meu Brother.

Estávamos conversando quando começou a chover e cada um seguiu o seu caminho. Logo mais em frente, parei em um quiosque. Tomei um café e comi um bolo de milho. O amigo do quiosque me disse que poderia ficar em restaurante mais em frente…

cheguei lá e não era possível. Então fique um pouco mais e a chuva não parava. Já estava com frio e percebi que já estava na hora de escolher logo um lugar para montar a barraca, pois sabia que a próxima vila era só a 27 km. Parei em um terreno na beira da estrada, e comecei a montar a barraca, porém a chuva não parava. Quando acabei de montar a barraca, a mesma já estava encharcada. Tentei me manter seco, comi algo e fui dormir.  

11 de janeiro de 2017.

Acordei e fui logo desmontando a barraca. Preparei um café e sai rápido pela rodovia, pois sabia que teria que pedalar muito para chegar em Bragança. Passei pela Vila de Santa Luzia e segui um pouco mais. Peguei um atalho a direita antes de chegar em Capanema. Sai na rodovia que vai direção a Bragança. Parei para almoçar e um restaurante foi quando caiu uma Tempestade.

Fiquei ali aguardando a chuva passar, depois seguir em frente. Um pouco mais e peguei outra bomba de chuva e tive que ficar aguardando um pouco mais. Chegando em Bragança no final da tarde, logo fiz contato com Amora e ela já estava me esperando.

Chegando conheci Amora pessoalmente e também Vicente e Ariel seu filho. Batemos um papo e fizemos uma janta. Aproveitei para lavar minha roupa que tinha olhado durante a chuva. Depois vamos descansa.

12 de janeiro de 2017.

Acordei e amora já tinha saído para ir trabalhar. Vicente me ofereceu um café eu fui na padaria comprar pão e algumas bananas. Tomamos café junto com Ariel e depois Vicente deu uma saída para cortar o cabelo e eu fiquei um pouquinho com Ariel, mas ele logo retornou dizendo que o Barbeiro estava fechado. Então fui dar uma volta no centro, fui no mercado dos peixes. Muita gente lá, tinha também um terminal de ônibus que ia para o interior, levando muitas mercadorias e pessoas.

Passei em frente a uma igreja, em frente ao Rio e entrei numa livraria local. Depois sai para almoçar e de mais uma volta pelo centro. Fui no mercado comprar algumas coisas e voltei para casa de Amora. Já tinha recebido um retorno que teria uma roda de capoeira e que iriam se encontrar na praça. Vicente ficou esperando Amora e sai um pouco antes para ir caminhar. Chegando na praça, não tinha ninguém lá conforme o horário combinado. Fiquei aguardando alguns minutos até que Mari apareceu. Ela foi muito simpática… estava com seus dois filhos e ficamos conversando um tempo até que Nereu e sua esposa chegaram também. Começamos a tocar berimbau, chegou Vicente e Amora e logo iniciou a roda.  Joguei com as meninas e por final Joguei com o Nereu. Depois tivemos uma conversa quanto a comportamentos e cada qual falou o que sentia e no que acredita. Valeu Galera pelo carinho e recepção, forte abraço a todo e um grande axé!!!!

Depois me convidaram para comer uma pizza na casa de Nereu e fomos. Mais tarde a Mari nos deu uma carona até a casa da Amora, chegamos cansados e vamos dormir.

13 de Janeiro de 2017.

Acordei por volta das 6:30hs e Amora já estava atrasada, nos despedimos e ela saiu para trabalhar. Muito obrigado minha amiga. Valeu pelo carinho e recepção, Forte axé a todos!

Seguir pela rodovia… parei num povoado para tomar um café encontrei um capoeirista de Natal. Conversamos bastante sobre a capoeira batemos uma foto e depois seguir viagem até Capanema.

Chegando na cidade, fui logo procurando uma pousada. A primeira quis me cobrar R$ 30 no quarto o qual fui ver, mas estava com um cheiro muito forte. Fui procurar outra e consegui negociar por R$ 20. Fechei negócio, deixei minhas coisas no quarto, almocei no restaurante e descansei um pouco para dar um rolê na cidade.

Procurei capoeira perguntando a todos que encontrava, mas ninguém soube me responder aonde que teria aula. Achei alguns colegas que fazem um trabalho com capoeira no Facebook, mas não recebi retorno a tempo. Voltei a pousada, tomei um café e voltei a procurar a capoeira já final de tarde, mas infelizmente não consegui. Fui na praça comer um lanche tomei um suco e voltei para pousada para descansar. 

14 de janeiro de 2017.

Acordei na pousada, tomei um café e sair a pedalar. Peguei uma boa chuva no caminho. 

Sai de Capanema e peguei a rodovia e pedalei até Castanhal chegando no final de tarde.

Procurei uma pousada e conseguir fechar por R$ 25 um quarto, com ventilador, e banheiro coletivo. Depois sai e fui até o mercado. Comprei algumas coisas e voltei para a pousada. Comi um lanche e fiquei descansando. O sinal da internet estava boa, fiquei assistindo filme na Netflix e fui dormir.

15 de janeiro de 2017

Sai  da pousada ainda antes do meio dia e segui em direção a Belém. Cheguei na cidade por volta das 14:00hs.

Almocei e fui dar um rolê pela cidade, passei pelo centro histórico e fiquei conversando com uns colecionadores de carro antigo.

Percebi que o tempo estava se armando para chuva. Entrei em contato com hostel amazonas e fui até lá. Chegando desabou uma bomba da água. Então aproveitei para descansar um pouco. A noite fui dar um rolê pela cidade. Passei pelo mercado, fui até o centro histórico e passei na praça onde a galera do carnaval estava agitando a parada. Mas não fiquei muito tempo não, a galera tava muito louca e tão dei mais um rolê de voltei pro hostel para descansar.

16 de janeiro de 2017

Preparei as bagagens e sai hostel antes do meio dia. Já tinha entrado em contato com Murilo, o qual estava me esperando no final de tarde. Fui almoçar no centro e aproveitei para dar mais um role.

Depois fui até a casa de Murilo. Nos conhecemos e conversamos sobre nossas viajem. Depois sai para procurar um pneu para colocar na bicicleta, pois já estava bem gasto. Entre em contato com o professor Magno Aragão, o qual me convidou para uma roda que iria acontecer na praça São Brás às 19:00 horas. Então fui até lá lá e encontrei a galera. Foi altas roda!!! boa mesmo, galera nota 10.

Depois voltei para casa de Murilo. Cheguei quase 11:30hs da noite. Murilo estava me esperando, pois tinha acabado a bateria do celular e acabei ficando sem contato. Conversamos um pouco jantamos e fomos descansar.

17 de janeiro de 2017

Acordei com Havi, filho do Murilo batendo na minha perna. Eu estava dormindo na rede e logo levantei… tomei café com o Murilo e a sua esposa Melissa, pois eles já estavam saindo para trabalhar. Após o café fui fazer a manutenção na bike, troquei o pneu e ajustei o que precisava. Depois fui dar uma volta pela cidade de Belém e passe por vários bairros , pelo porto o pelo centro e o mercado.

Depois voltei para casa de Murilo, almoçamos e fui descansar um pouco na rede. Ao acordar fui pesquisar no mapa, qual seria o melhor trajeto para percorrer a Ilha de Marajó. Logo depois chegou o Murilo e saímos de pedal… ele me levou no café bike e ali encontramos a Melissa e um casal de amigos.

Conversamos um pouco e Murilo me convidou para tomar um caldo, mas estava já com o horário apertado, pois tinha combinado de pegar um treino com a Galera de Mestre Bira. Chegando lá encontrei os meninos que estavam aguardando em frente a academia. Logo depois chegou o Professor Josias. Conversamos um pouco e ele iniciou a aula com a formação da bateria. Depois chamou os alunos para fazer o treino e no final fiz um jogo com os alunos e depois com professor Josias. Apareceu professor Léo que também faz o trabalho ali no espaço. Conversamos um pouco mais e começou a chover!!! Me despedir da galera e voltei para casa de Murilo. Valeu galera, foi bacana poder estar ai com vcs, forte abraço e grande axé!!!!

Lá conversamos, jantamos e fomos descansar, pois teríamos que acordar cedo para pegar o primeiro barco para Ilha de Marajó.

18 de janeiro de 2017

Acordei quando Murilo acendeu a luz para entrar no banheiro. Logo levantei e fui arrumar minhas coisas. Tomando iogurte, comemos uma banana e descemos rápido para colocar as coisas sobre bicicleta. No momento que eu fui colocar o alforge da frente, senti falta do cobertor que coloco em baixo da suspensão. Murilo teve que subir no apartamento novamente enquanto prendia o restante das coias. Saímos pedalando e ele falou.. Vamos pedalar rápido, caso contrário iremos perder o barco. Então temos pedalamos forte até chegar o terminal. 

Chegamos 05 minutos antes, entrei na fila e comprei a passagem para o barco das 6:30hs. Valeu Murilo para recepção, carinho e hospedagem! Forte abraço a vc e todos da família… muito obrigado!!!

A viajem de barco demorou em torno de 2:00hs

Quando cheguei, logo fui perguntando para as pessoas de como fazer o melhor trajeto de bicicleta por dentro da ilha para chegar no Macapá. Porém ninguém sabia me explicar certinho. Outras me explicavam que seria uma época muito ruim devido as chuvas. A princípio sai pedalando em direção a salvaterra.

No caminho tomei um banho de rio maravilhoso. Chegando na cidade fui almoçar em um restaurante de esquina e depois do almoço fui até a praia descansar um pouco.

Estava descansando na praia quando passou um rapaz oferecendo vaga em pousada e eu fiquei de chegar lá mais tarde. Perguntei para alguns meninos que estavam treinando na praia sobre capoeira. Eles me falaram que acontece as aulas de capoeira regional as 19:00hs em uma escola ali perto. Disse que iria visita-los mais tarde. Fui até o centro tomei um café e ajuste a roda da frente que estava um pouco frouxo. Depois fui em direção a praia aguardar o horário da aula, quando começou chover muito, era próximo das 18:00 horas. A chuva com vento forte não deu trégua e fiquei preso embaixo de um toldo enrolado na lona. quando a chuva diminuiu já era perto das 20:00hs e acabei perdendo o treino. Fui até a praia e montei acampamento embaixo de uma cobertura de um quiosque e fui descansar.

19 de janeiro de 2017

Acordei e logo fui desmontando a barraca. Em diversas conversas que tive com os nativos locais, todos não me aconselharam a fazer a travessia, pois encontraria muito lugares alagados com trechos longos sem encontrar alguma estrutura para comer ou descansar. Além disso a chuva não parava… então resolvi voltar para Belém e dar a volta de barco para chegar no Amapá. Nesse momento passou uma senhora com um cachorrinho e perguntou pra mim sobre minha viajem. Falei um puco sobre minha trajetória e ela me disse que era nora do Rafael Calango. Que coincidência, pois já tinha conversado uns dias antes com Rafael, porém ele estava viajando com mestre Bira, realizando alguns trabalhos nas comunidades no interior. A senhora me convidou para tomar café em sua casa. Agradecido pela gentileza, deixei para um outro momento pois já estava de partida.  Me despedi e segui viajem. Peguei a rodovia sentido ao Porto Camará. No caminho parei numa em um pequeno córrego e fui tomei um banho. Entre a mata achei uma caninana presa nos galhos de uma árvore sobre a minha cabeça e fiquei ali curtindo um pouco.

Segui viajem até o porto e ali almocei. Tigela de açaí faz parte da alimentação diária do povo deste região. Descanse um pouco, peguei o barco e foi até a Belém.

Chegando tinha contato de uma colega que conheci e fui até a sua casa. Cheguei na casa de Ayrton já estava noite e logo começou a chover Conversamos, tomei um banho e chegou alguns amigos. Ficamos fazendo um som com berimbau e depois saímos para comer algo. Voltamos para casa da próxima da meia-noite e fomos descansar.

20 de janeiro de 2017.

Quando acordei o Ayrton já estava acordado varrendo a sala. Convidei ele para ir até a padaria para comprar pão e fizemos um café. Depois conversamos um pouco e fomos fazer um treino na garagem.

Logo mais pareceu a Bruna com duas amigas. A Bruna que tinha me passado o contato do Ayrton para me receber. Ficamos conversando um pouco, mas elas já tinham que sair para um compromisso. Comemos um açaí preparei tudo e me despedi da galera. Obrigado Ayrton meu brother, valeu pelo treino e pela hospedagem. Forte abraço, axé!!!

No terminal, a fila estava grande para pegar a embarcação para Macapá. Quando abriu a porta todos sairão bem rápido para entrar na embarcação para pegar os melhores lugares. Deixei minha bicicleta no primeiro pavimento presa e amarei minha rede no segundo.

Depois de alguns minutos o barco saiu em direção ao Amapá. Tomei um café e mais tarde foi servido uma janta. Li um pouco do livro que tinha ganhado do Ayrton e fui descansar. 

2 Comments on “Pará

  1. Quanta aventura em nosso imenso Pará!
    Sucesso em sua nova empreitada. Aos poucos vou lendo sua viagem pelo Brasil até acompanhar a em terra estrangeira.
    Forte abraço!

    • Valeu Murilo, vamos seguindo. Quem sabe não se encontramos por ai no pedal… obrigado por tudo, axé irmão!

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