Updated on outubro 25, 2016
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Sábado, 05 de março/16
Saído da Ilha Superagui, fiz a travessia do rio e cheguei na Ilha do Cardoso. Dali saí pedalando e encontrei um grupo de ciclistas que estavam em sentido contrário, estavam vindo de Curitiba. Eles me deram uma dica da entrada que teria que fazer para chegar na Pria de Marujá.
Ilha do Cardoso – Maruja
Chegando lá na vila logo procurei um barco para fazer outra travessia até Canané. Almocei em um restaurante e consegui carona em uma excursão de escuna cheia de velhinhas. Mas tava um barato a viagem! Pois logo o coordenador do barco me perguntou sobre minha viagem, e ele chamou a atenção de todos para falar sobre isso, logo surgiram muitos flashes. Cantamos algumas músicas, nos divertimos! No barco conheci uma polonesa que veio para o Brasil para fazer uma pesquisa de doutorado referente ao tombamento das terras dos caiçaras e dos índios. Foi quando a escuna parou e o barqueiro apontou o dedo dizendo “olhem para lá!” Estava cheio de golfinhos, e eles deram um show! Depois seguimos viagem até Canané, cheguei lá já a noite.
Da Ilha do Cardoso a Ilha de Cananéia de Escuna
Golfinhos nas trincheiras
Na viagem de escuna conheci Rafael, instrutor da excursão e perguntei informações sobre onde poderia acampar, e ele me indicou o Camping Casa Verde, e fui até lá. Conheci Jonas., proprietário do Camping Hostel e Camping Casa Verde., ele me ofereceu um quarto por R$30,00, então aceitei. Aproveitei para tomar um banho e fui dar uma volta na cidade. Jantei e voltei para o Camping para dormir.
Local de encontros culturais – Capoeiragem
Camarada Jonas
Domingo, 06 de março/16
O lugar no Camping é muito legal! Aproveitei para arrumar a minha bike e lavar as minhas roupas. Para a minha surpresa, nesse dia rolou uma gravação do grupo de Fandango Esperança, nativos do local. Assisti a gravação entre contos e cantos, a emoção foi muito forte! Esses velhinhos são show de bola!
Grupo de Fandango Esperança
Depois almocei, e fui para a Cachoeira do Pitu a uns 15 km dali, altas cachoeira!
Centro – Praça Cananéia
Balsa De Cananeia para Cachoeira do Pitu
Na volta peguei uma chuva, e a temperatura abaixou drasticamente. Tive que esperar a balsa por volta de uns 40 minutos, todo molhado!
E quando cheguei no Camping estava muito cansado, com frio e com fome… Já não estava me sentindo muito bem, comecei a espirrar, comi alguma coisa e fui dormir.
Segunda-feira, 07 de março/16
Acordei nesse dia muito ruim, com dor de cabeça, dor nos olhos e nas costas, fiquei me molho o dia todo! Acredito que foi devido ao sol e à chuva que peguei no dia anterior. Preparei uma sopa, tomei um chá e fiquei descansando no quarto. À noite fui visitar uma escola de capoeira, Senhor do Bonfim, do professor Zalber, mas nesse dia ele não estava. Conversei com alguns alunos dele, assisti um pouco da aula, mas como estava doente nem participei. Logo depois voltei para o Camping para descansar.
Malu
Terça-feira, 08 de março/16
Acordei já um pouco melhor e fui visitar o Museu de Cananéia, lá tem muitos atrativos, mas o que mais me chamou atenção foi o tubarão. Segundo o museu, o maior tubarão taxidermizado do mundo, com 5,5 metros de comprimento. Depois voltei para o Camping, e à noite dei uma volta na cidade.
Museu de Cananéia
Instrumentos utilizado no Fandango
Tubarão Branco
Quarta-feira, 09 de março/16
Aproveitei que estava bem melhor e fui para a Praia da Ilha Comprida, a praia estava deserta! Por lá almocei, li um livro, e descansei. Fiz um treino, alonguei, tomei um banho e voltei para o Camping.
Balsa – De Cananéia para Ilha Comprida
Ilha Comprida – Praia Boqueirão Sul
Arrumei um pouco minhas coisas, tomei um banho, um café, e fui para a Casa Cultural Caiçara. Lá conversei com o Chiquinho, o qual tinha conhecido no dia da gravação dos Fandangueiros. Ele me falou que lá estava realizando um trabalho com capoeira, e fez um convite para ir até ali naquele dia. Chiquinho me apresentou para a galera e fez questão de que eu puxasse o treino. A princípio fiz uma roda de conversa, falei sobre alguns fundamentos da capoeira angola, depois partimos para o treino, trabalhamos algumas sequências e fechamos com uma roda. No finalzinho da roda apareceu o professor Zalber com 02 alunos e fizemos um jogo.
Após a roda conversamos um pouco, me despedi e fui para o Camping. Valeu a parceria Prof. Chiquinho, um forte axé a vc e a toda turma!!!
Quinta-feira, 10 de março/16
Arrumei minhas coisas, almocei com o Jonas no Camping, me despedi, agradeci e saí. Fiquei um tempo na beira do mar e resolvi ir para a Praia da Ilha Comprida. Esperei escurecer, e dormi ao lado de um quiosque. O colchão inflável que eu tinha comprado furou. Nesta noite, deu uma tempestade, com ventos fortes, acordei diversas vezes durante a noite, por fim dormi.
Sexta-feira, 11 de março/16
Saí cedo e fui para Boqueirão Norte. Pedalei pela beira da praia durante toda a manhã, até chegar. Em Boqueirão almocei, tomei um banho de mar, e depois segui para Iguape. Lá achei uma pousada por R$40,00 e resolvi ficar. perguntei para a dona da pousada se ela sabia sobre aulas de capoeira, e por sorte ela me falou que na frente da pousada tinha uma escola de capoeira, esperei chegar o horário e fui atá lá. Conheci o professor, e ele me convidou para fazer parte do treino. Joguei com a rapaziada, conversamos e voltei para a pousada tomar um banho. Depois saí para o Centrinho e comi um lanche. Conheci alguns barzinhos da cidade, e depois retornei à pousada.
Ilha Comprida – Praia Boqueirão Norte
Ponte sobre o Rio Ribeira – Iguape
Fiquei na Pousada Oasis e para minha surpresa, tem um trabalho de capoeira no prédio em frente.
Grato ao Natanael e a Ana Lucia pela hospedagem, fui muito bem recebido!!!
Pousada Oassis
Aos professores Diego Shoji, Adriano Aguiar e Fernanda Oliveira e toda turma do Grupo Bonfim Capoeira Iguape o meu muito obrigado pela e recepção e capoeiragem, foi ótimo estar com vocês! Grande axé!
Sábado, dia 12 de março/16
Logo após que acordei, fui ao pronto socorro, pois meu ouvido estava doendo muito. O médico me receitou um anti-inflamatório e cerumin para fazer uma limpeza. Voltei para a pousada, e peguei o colchão inflável, fui até um borracharia tentar solucionar o problema do furo. Mas quando cheguei o borracheiro não quis nem olhar, e disse que não tinha conserto. Então voltei para a pousada, preparei um almoço e resolvi ir para São Paulo, para casa do meu irmão. E como não estava me sentindo bem para pedalar, a dona da pousada me falou que teria possibilidade de ir de ônibus e colocar a bicicleta no porta malas, então fui até a rodoviária, conversei com o motorista e ele disse que não teria problema. Então coloquei a bike na mala e parti para São Paulo.