Updated on setembro 15, 2016
Espirito Santo II
Região Metropolitana
Sexta, 06/Maio/16
Chegando em Meaípe um senhor venho conversar comigo sobre minha viajem, depois me ofereceu um chuveiro para tomar um banho de água doce e me deu água potável para beber. Aproveitei e perguntei sobre capoeira e ele disse que seu sobrinho Caio, era mestre e que fazia trabalho com crianças, mas ele estava sem o contato dele no momento. Agradeci muito e segui o caminho para Guarapari.
Praia Meaípe
Estava na Praia do Riacho, bem próximo a Guarapari, passou um carro por mim enquanto pedalava e o rapaz esticou o braço para fora do carro e me ofereceu uma garrafa d’água eu prontamente peguei e agradeci. Percebi que estava abençoado e que muitas pessoas me ajudam durante a viagem. Passei em uma lan house, mas a hora estava R$ 4,50 achei muito caro, além disso meu pendrive não estava dando certo no computador, então sai para procurar outro Cyber.
Chegando em Guarapari tem um rolê na cidade, passei no mercado comprei alguns mantimentos e fui comer numa praça e quando estava tomando meu café, apareceu um rapaz, estava com seu filho e veio perguntar sobre minha viajem e para onde eu estava indo… a gente conversou um pouco e ele saiu. Depois ao posto do guarda vidas e pedi para colocar meu celular para carregar, conversando com o militar ele me falo sobre o colega dele que era mestre de capoeira e que ele já iria chegar, agradeci e fiquei aguardando um pouco e ele logo chegou. Conversamos e ele me falou sobre o seu mestre e onde as aulas acontecem no ginásio próximo a antiga rodoviária. me despedi e ficamos de nos encontrar lá mais tarde. como faltava um tempo, aproveitei para ir pescar próximo ao um club, peguei as iscas que eu tinha e fui tentar pegar um peixe. Fiquei pescando ali aproximadamente 30 minutos, quando chegou um rapaz com seu pai, perguntou como estava a pescaria e sobre minha viajem. Conversamos e quanto saiu o assunto sobre capoeira ele me disse: “Eu não gosto de Capoeira” não respondi nada, ai ele sorrio e disse que por muito tempo foi capoeirista, mas as cobranças do trabalho e família fez ele se afastar. Conversamos mais um pouco, me despedi e sai para procurar o ginásio. Chegando no ginásio, estava rolando a aula das crianças ministrada pelo instrutor Moicano, depois começou a aula dos adultos e me convidaram para treinar, arrumei minhas coisas coloquei a calça e fui treinar. No meio do treino chegou o mestre Feijão. Quando me apresentei e falei sobre a minha viajem ela colocou a mão na cabeça e disse: “É vc que está viajando de bike pelo litoral brasileiro em busca da capoeira” logo fiquei surpreso, pois alguém já tinha comunicado a ele sobre mim. Ele deu uma chamada de um Iê, parou a aula e pediu para todos sentarem na roda. Mestre Feijão venho acompanhado por Mestre Caio e fez muito elogios sobre minha coragem, disposição e motivação em pro a capoeira. Conversamos bastante Mestre Caio é um estudioso da capoeira e conversou muito também. O Mestre Feijão me explicou que não estava puxando o treino pois estava se recuperando de uma lesão na lombar. Ele me deu uma camiseta do grupo e quando acabou a aula ele me convidou para ir jantar.
Mestre Caio, Mestre Feijão e seus alunos da escola AGCAPOEIRA
Quando estávamos indo a lanchonete ele me falou sobre sua história com a capoeira e falou também que tinha perdido um filho a pouco tempo por motivos de acidente de carro. Me levou onde tem churrasquinho de espeto, muito bom! Chegamos até lá e ele foi buscar a esposa e o filho. Após comermos fechamos a conta. A esposa dele se despediu e foi embora e ele me levou para o ginásio. Lá ele me deixou à vontade, me mostrou os colchonetes que eu poderia fazer de cama, se despedimos e ele foi para casa. Quando estava quase dormindo, recebi uma ligação de retorno de uma mensagem que passei para minha amiga Joana, que treinou conosco SAL em Florianópolis por muitos anos. Ela disse que estava morando na Califórnia e que tinha saído da Barra do Jucu ha dois anos. Depois de muita conversa, nos despedimos e fui dormir.
Sabado 07/Maio/16
Acordei cedo e organizei tudo para sair. Escrevi um agradecimento nas costa do adesivo que deixei ao Mestre Feijão e quando estava quase saindo chegou o mestre querendo me levar para tomar café, mas eu já tinha tomado café, então conversamos mais um pouco agradeci, se despedimos e parti. Obrigado Mestre feijão, abraço a vc e toda galera, axé!!!
Vila Velha
Passei em Balneário das Frutas para almoçar, depois segui por dentro do bairro Interlagos, quando parei em frente de uma casa e pedi água para beber. Um senhor que estava sentado lendo um livro, prontamente se levantou para pegar a água, mas quando voltou, trouxe uma sacola com frutas e bolachas, agradeci muito por sua gentileza e segui para Barra do Jucu.
Logo quando cheguei na praia da barra do Jucu fui tomar um banho de Mar, depois peguei banho de chuveiro que fica na saída da praia disponível para os banhistas e tomei uma vitamina de açaí. Depois dei um role no centro e passei no mercado para comprar mantimentos.
Barra do Jucu
Passei na peixaria BGV Mariscos e perguntei se tinha alguns camarões para me dar como isca para pescar. O senhor da peixaria me conseguiu dois camarões graúdos, agradeci e fui pescar na ponte sobre o Rio Jucu que fica no Parque Municipal de Jacarenema. Fiquei ali aproximadamente 40 min, mas não consegui pegar nenhum peixe. Dali peguei a Av. das Praias e procurei um lugar bom para montar o acampamento. Ali não foi possível pescar, pois o vento estava marau e o mar estava bem agitado, então fiz um cafezinho, escrevi um pouco e mais tarde fui dormir
Domingo, 08/Maio/16
Acordei cedo e fui tentar a sorte na pescaria, pois o mar já estava mais calmo e com vento fraco. Durante a pescaria passou dois grupos de atletismo com aproximadamente 50 atletas por grupo. Como não tive sorte e o mar não tava para peixe, organizei minhas coisas e fui sentido centro de Vila Velha.
Na Praia de Itaparica, parei para tomar um cafezinho, peguei um banho de mar e depois segui viajem para Vitória
Tive que fazer uma volta grande para atravessar o Rio Santa Maria, pois a terceira ponte não é permitido a travessia de bike. Então segui em direção ao Rio Vermelho onde fui almoçar. Saindo do restaurante me deparei com um morador de rua que me pediu dinheiro, perguntei se ele já tinha almoçado e ele balançou negativamente a cabeça, então pedi para ele sentar em uma mesa e paguei um almoço para ele. Segui viajem e finalmente passei pela Ponte Florentino Avidos chegando na cidade de Vitória.
Após atravessar a ponte, recebi informações que a Ilha do Boi tem lindas praias então foi par lá que eu fui. Inicialmente estive na praia grande onde conheci um rapaz que me perguntou sobre minha viajem, conversamos e perguntei sobre a capoeira, ele apontou para um outro rapaz do lado que estava no quiosque e falou
Vista para Vila Velha
Sai da ilha do boi e fui para a curva da Jurema e lá consegui colocar o celular para carregar e fiz um café. logo em seguida passou três meninos de rua oferecendo balas, perguntei a eles se queriam um pão com banana e todos aceitarão ai fiz um para cada e eles foram embora. Depois venho um rapaz conversar comigo, ele se chamava Beto Marques e me apresentou a família conversamos e depois ele foi embora. Quando escureceu, sai deste local pois me falaram que era perigoso, então fui conferir o que tinha na praça dos namorados
Passeando pela praça dos Namorados, fui dar uma olhada nos artesanatos do local, encontrei uma banca com alguns materiais de capoeira, caxixi, berimbaus entre outros artesanatos O Mestre que estava ali estava ainda montando a barraca e logo fui me apresentando. Ali conheci Mestre Beiçola, conversamos muito neste dia, falei que o professor Cavalo da Aliança de Florianópolis me disse para procura-lo. Mestre Beiçola já me fez um convite para ficar em sua casa, então fiquei com ele até fechar a barraca.
Sid e Mestre Beiçola
Quando vi mestre Beiçola desmontando a barraca e colocando as coisas sobre a bicicleta, eu não acreditei que ele iria conseguir… e colocando e montando e realmente ele conseguiu colocar todo material na bicicleta. Saímos da praça já era quase 01:00 da manhã e fui acompanhando ele devagar até a casa onde mora. Me falou que poderia ficar na cozinha, mas quando a gente chegou na casa do mestre já tinha um outro capoeira deitado na cozinha, então falei para o Mestre que não teria problema e montei minha barraca na garagem, mas ele me orientou acordar cedo pois ali é onde os filhos dele trabalham com um lava-jato. Conversamos mais um pouco e fomos descansar.
Segunda, 09/Maio/16
Cedo acordei e logo desmontei a barraca, deixei tudo arrumado. Comecei a conhecer a realidade e o dia-a-dia de Mestre Beiçola e de seus filhos Smith e Juninho. Fiquei um pouco observando o trabalho dos meninos na companhia de dois cachorros, o qual brincamos muito. Mais tarde fui ao mercado comprar frango e alguns legumes para fazer um almoço. Fiz um rango pra galera todos gostaram. Depois fui na praça em frente à casa do mestre e dei uma descansada deitado no banco. Logo depois venho o Mestre Beiçola e com suas sacolas de artesanatos. Ele ficou me mostrando como fazia os filtros dos sonhos, mostrou os mini caxixis e as pulseiras e colares. Ficamos conversando até mais tarde depois fizemos um rango e vamos descansar.
Terça, 10/Maio/16
Acordamos cedo, tomamos um café e logo saímos de bicicleta. Mestre Beiçola, já tinha me convidado pra ir nas mídias de telejornais da cidade para a gente poder fazer uma entrevista referente a minha viagem e também, para divulgar seu trabalho e o aulão que ele estaria proporcionando na sexta-feira, dia 13 de maio. A partir desse momento, ele me convidou para eu ficar até o final de semana para pegar o aulão, aproveitar o aprendizado e que iria me dar um certificado. Também gostaria muito se eu acompanhasse ele nas escolas onde trabalha. Fiquei muito agradecido, mas ao mesmo tempo não queria incomodar e ficar toda semana na casa do Mestre. Inicialmente fomos a Tribuna, conversamos com o responsável e ele ficou de dar um retorno. Quando retornou, marcou para sexta-feira, mas acabou desmarcando. Depois fomos na Gazeta onde fizemos a entrevista na hora e na quinta já estava on-line. Esse dia foi muito legal porque a gente saiu de bicicleta lá do aeroporto, passamos nos jornais e continuamos a dar as pedaladas. Fomos no centro e almoçamos. Depois a gente continuou, e demos a volta praticamente em toda a Vitória. Ele me levou na LBV onde faz um trabalho com as crianças e me apresentou para a gestão administrativa da instituição.
Depois a gente deu continuidade na pedalada, passamos ainda nas Paneleiras, panelas de cerâmica que são levadas para todo mundo.
Demos um bom pedal e voltamos para casa. Já era final de tarde. Fizemos um café e conversamos um pouco para descansar. Nesse dia eu vi a felicidade do mestre ao andar de bicicleta e dá uma volta no município de Vitória. Ele até comentou que sempre quis fazer este circuito, mas nunca teve a oportunidade nesses anos todos, nunca consegui dar um rolê de bike tão legal como hoje!!! E isso é verdade, porque eu percebia a felicidade do mestre quando descia a ladeira e gritava como criança uuuhhhuuuu! Chegamos exaustos e fomos descansar.
Quarta, 11/Maio/16
Levantei cedo e fui na padaria, comprei pão e algumas bananas para tomarmos café. Conversamos um pouco e depois eu dei um rolê de bike pela cidade, almocei fora e depois voltei para casa do mestre. Há noite fizemos um treino na quadra poliesportiva em frente a casa do mestre, conheci Negula, Dendê e Magno… . depois do treino fizemos um jogo e finalizamos com uma boa conversa. Fui tomar um banho e saí com o mestre para comer um lanche, depois voltamos para casa descansar.
Quinta, 12/Maio/16
Acordamos cedo porque teríamos que estar na LBV por volta das 08:00 e saiamos de bike. Foi uma boa pedalada até chegarmos na instituição. As aulas são divididas por duas turmas na parte da manhã e duas a tarde. A criançada se amarrou muito e acabei jogando com a grande maioria. Apesar de todo esforço e energia doada pelo o grupo de professores para exercerem este trabalho com as crianças, percebi que muito ainda se deve melhorar. A criançada muitas vezes não respeitam os colegas, nem mesmo os professores e tomam atitudes de rebeldia e extravasação, tomam conta e não querem participar das atividades. As crianças que ali frequentam são de famílias que vivem na miséria, muitas vezes na extrema pobreza. Elas devem ser merecidas de acesso livre para uma relação sociocultural, elas precisam de todo apoio dos poderes representativos administrativos da nossa cidade, do nosso estado, do nosso País. É notório a preocupação dos profissionais da instituição em busca de melhorias, pois no final das aulas quando todos alunos foram embora, os professores conversam sobre algum fato ocorrido ou mal comportamentos de um ou outro. Mestre beiçola faz este trabalho gratuitamente, uma vez por semana, longe de sua casa, com recurso apenas da passagem de ônibus e almoço entre um período e outro de aula. Após conversarmos, saímos da LBV e voltamos de bike para casa do mestre Beiçola. No caminho passamos por uma praça e neste momento começou a chover muito. Ficamos embaixo da cobertura do ginásio esperando a chuva passar. Ao nosso lado, estavam duas moças com o celular na mão acessando a internet, Macksoara e Paulina e perguntamos se elas poderiam verificar na internet se a nossa matéria já estava on-line. Foi ai que assistimos e comemoramos. Ficamos ali esperando a chuva passar e conversando com as meninas. Voltamos para casa, preparamos uma janta e fomos descansar.
Sexta, 13/Maio/16
Nesse dia Acordei muito mal, estava com muita dor de cabeça, dor no corpo muito ruim mesmo. Acredito que pelo fato de fazer muito exercício, bike, capoeira, ter pego chuva na noite anterior e ficar sem camiseta quando cheguei na casa do mestre, baixou minha imunidade e fiquei resfriado e com febre. O dia foi terrível e demorou muito para passar. Mestre Beiçola me chamou para ir na praça e levou novamente todos material de artesanato e me ensinou a fazer um caxixi, não estava muito bem para fazer , mas assim mesmo fiz um. Depois tomamos café e logo à noite já organizamos as coisas para o aulão. Aos poucos foi chegando os camaradas. Eu nesse dia não treinei, somente fiquei observando a prática. Professor Modelo puxou um treino e depois Mestre Beiçola formou e tocou a roda.
Sabado, 14/Maio/16
Neste dia ainda não estava muito bem, passei uma boa parte do dia de molho. Sai de bike para ir almoçar e logo e voltei para descansar. Preparei e organizei tudo para partir no dia seguinte. No final de tarde fui na praça ajudar o mestre a montar a barraca. Lá chegou o Negula e depois a Jaqueline com seus dois filhos. ficamos lá até próximo a meia-noite.
Domingo, 15/Maio/16
Acordei um pouco melhor… preparei um almoço e depois de comermos, assistimos o documentário nego bom de pulo. Mestre beiçola assistiu atento e gostou muito… ao terminar logo fui me despedindo, agradecendo por todos momentos vividos ali, peguei a bike e partir. Mestre Beiçola, obrigado pela recepção e hospedagem em sua casa. Desejo tudo de bom a vc e seus Filhos, forte axé!!!
Sai sentido centro e passei em alguns lugares que ainda não tinha circulado. Depois fui procurar um lugar para descansar em uma pousada. Tive um momento muito especial por tudo que aconteceu.
Segunda 16/Maio/16
Ao acordar, estava me sentindo muito ruim, com dor atrás dos olhos, na cabeça e nas articulações do corpo. Sai da pousada e pedalei até UFES, lá encontrei Mack e conversamos. Depois fui almoçar e voltei para descansar mais um pouco, pois ainda não estava me sentindo muito bem. Por volta das 15:00hs tive a má ideia de continuar a viajem e seguir devagar. Cheguei na cidade de Serra e fui pedalando até à Praia de Manguinhos foi uma pedalada bem puxada, com um fluxo de carros e caminhão bem intenso, na maior parte da rodovia sem acostamento, correndo grande risco, sendo que o vento não estava a favor, dificultando ainda mais a pedalada. Chegar à praia a noite, bem esgotado e para montar a barraca com o vento forte, não foi fácil. Procurei uma moita para tentar me esconder do vento mas a barraca balançava com muita força. Após colocar as coisas na barraca me deitei e tentei dormir, mas como o vento estava balançando muito a barraca, demorei a dormir. Foi ai que a febre bateu forte senti muita dormência nos pés calafrios nas mãos, suava e sentia frio ao mesmo tempo. Essa noite, foi uma das piores que passei, tive muita dificuldade em dormir de noite e acordei por diversas vezes, foi punk.
Terça, 17/Maio/16
Passei uma noite de cão, mas acordei um pouco melhor, ainda com os olhos incomodados e as mãos e os pés meio que adormecidos. Preparei tudo, tomei café e dei continuidade a viagem.
Praia de Manguinhos
Passei em Jacaraípe e comprei outro óculos de sol, este saiu por R$ 225,00, aquele momento foi muito bom para os meus olhos que estavam ardendo. Foi neste momento que percebi que estava com o corpo tomado por pequenos sinais vermelho e ai que fiquei preocupado. Após alguns kilometros, cheguei em Nova Almeida, ainda na parte da manhã.
Nova Almeida
Logo fui procurar um posto de saúde. Em consulta com o doutor, a princípio disse que era dengue. Me deu alguns remédios e pediu para fazer exame de sangue e seria mais fácil fazer exame de sangue na outra cidade, em Jacaraípe. Fui almoçar descansei e fui procurar algum lugar para deixar minha magrela, a princípio tentei em uma casa, mas senti que a pessoa não estava muito aberta para me receber, então dá li sai e procurei um outro local. Batei na segunda casa e um senhor me atendeu, expliquei minha situação e ele prontamente me recebeu. Deixei a bicicleta e peguei o ônibus. Partir para Jacaraípe. Chegando lá no posto de saúde, a moça me atendeu, falei da minha situação e da minha viagem, então ela me direcionou para uma sala e coletei sangue e fui logo liberado, voltei e fui para beira mar de Jacaraípe, dei um tempo lá, tomar um café e peguei o ônibus e parti de volta para Nova Almeida. Fui buscar minha magrela. O exame de sangue apesar de ter feito em Jacaraípe, o resultado poderia pegar ele Nova Almeida no outro dia. Chegando na casa do senhor onde tinha deixado minha bike, e ele me convidou para entrar, tomar água de coco, ficamos conversando e me convidou para tomar um café. Só não ofereceu espaço pra poder ficar pois ele não estaria a noite, mas agradeci por toda hostilidade e parti. Fui até o centrinho, comprei mantimento e fui em direção a praia. Lá dei um tempo e quando escureceu, montei minha barraca sobre um deck de madeira que avança sobre a restinga, dando acesso a beira da praia. Fiz algo para comer e fiquei descansando até dormir.
Quarta 18/Maio/16
Acordei tomei um café e fui buscar o exame e conversar como doutor a respeito da minha saúde, no caminho parei em uma casa que vende Gás e Água e pedir para me lavar. O Rapaz ofereceu o banheiro e aproveitei tomei um banho. agradeci e sai. Chegando na Clínica peguei meu exame e passei pelo Doutor. Ele confirmou que estava com Dengue, pois nossas plaquetas variam entre 45.000 a 150.000 e eu estava no limite mais baixo com 150.000, logo ele me orientou ficar na cidade e não sair viajando. Pediu para eu ficar descansando na cidade. Mas como já estava me sentindo um pouco melhor, decidir avançar um pouco mais e procurar uma praia bacana para acampar e descansar. Seguindo viagem passei pelo Fundão e pela praia grande onde tem a área de Proteção Ambiental Costa das algas.
Fundão